quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Tempos de tempestade.

Não contem comigo para contribuir para este aparente pânico.
Há alturas em que tudo corre mal. Há quem lhes chame "maré de azar", e atribua as ocorrências menos positivas ao infortúnio. Há também quem diga que é mau olhado, ou é da posição dos astros. Enfim. Provavelmente a incompetência e a displicência são os mais exatos culpados, daquilo a que se chama infortúnio.
Quero com isto dizer, que ao fim de dois empates para o campeonato, e uma derrota histórica na Rússia, frente ao Zenit, temos que olhar bem para aquilo que temos feito de errado. Há alturas que nem o real argumento de terem assinalado três penaltis num jogo, perde sentido. E perde sentido porque quando não se joga futebol, ninguém liga ao que dizemos. É assim um pouco como o Sporting - eu até sei que os sportinguistas costumam exteriorizar os seus pensamentos de uma forma constante, mas não lhes ligo muito. Enfim, não jogam à bola.

É nesta linha, que eu vejo a tempestade que se instalou no Dragão. É que face à falta de futebol que temos apresentado, até os factos em relação ao favorecimento claro dos adversários, podem-se tornar argumentos descartáveis. Quando isso acontece, o nosso adversário que se alimenta do regime lá da zona, cresce.

É então altura de corrigir o que está mal, e é possível corrigir, porque o que está mal, é sobretudo a moral. Ora se os erros se devem sobretudo a questões psicológicas há que os saber colmatar, na excelente escola e organização que é o FC Porto. Levantar a cabeça e preparar um quase mini estágio, e vencer os estudantes em Coimbra, embalando para conquistar seis pontos ao Apoel.
Vitor Pereira é o nosso treinador, e ainda não atiro a toalha ao chão. Vitor Pereira não tem um Falcão para resolver os jogos que correm menos bem, nem agora parece ter um Kléber que segundo a estrutura da SAD, merece uma confiança cega. Mas Vitor Pereira pode ter o mais valioso que este clube tem, os seus adeptos, com aquela sua, muito típica, sede de vencer.

Meus caros vamos a Coimbra todos vencer a Académica, e mais uma vencer aqueles que tudo querem centralizar, e que só se obrigam a olhar para fora daquela área metropolitana, para ver uma instituição que tem como cores, o azul e o branco.

Minha forma de ver o futebol cá dentro. Saudações.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O pânico do 0-0. Está aberto o FC Porto - Benfica, 2011/2012.

1 - Comecemos por nós:
 Fomos incompetentes. Naquele estádio, a única coisa decente esteve na bancada. Um enorme apoio, numa bancada que se ouviu durante quase todo o jogo, a cantar pelo FC Porto. Na verdade, jogou-se mais na bancada do que dentro das quatro linhas, onde a displicência e arrogância, tomou o lugar do bom futebol. Há já por aí alguns iluminados a dizer que sem Hulk e sem Álvaro Pereira, o FC Porto é uma equipa banal... para falar mal do FC Porto já falta imaginação. O quer seria do Real Madrid sem Ronaldo e de Barcelona sem Messi? 

O mal da equipa não esteve nos ausentes, mas sim nos presentes, e nos que deviam estar no plantel e não estão. Quero com isto dizer, que os jogadores que estiverem em campo deram 45 minutos de avanço ao adversário, jogaram a primeira parte à Sporting, ou seja, estiveram em campo, mas sem sentido nem espírito suficiente para vencer. Ao intervalo, sacrificou-se o saco de críticas do costume, Kléber, e de nada adiantou. Sou muito cuidadoso em relação a críticas sobre o Kléber, o jogador não era para ser titular, e Walter está no banco... para bom entendedor chega. É inegável que a equipa tem um buraco deixado por Falcão, e aqui reside um dos problemas - quem não está presente. Falcão era de topo, e a equipa estava habituada a ter do melhor que há no mundo lá na frente. Podemos pedir o mesmo a Kléber? Se o ano passado faltava um avançado na equipa, este ano falta o que?

Vitor Pereira tem reagido bem às adversidades e não tem demonstrado medo de mexer na equipa. Esse estilo manteve-se, mas desta vez o resultado não foi positivo, o que é suficiente para que o elogiado e novato treinador, seja já alvo de críticas, que são, acredito, sobretudo ansiedade. Perdemos - sim perdemos, empatar com o Farense sabe a derrota - em primeiro lugar porque fomos incompetentes. Dentro do que considero incompetência coloco também as duas bolas na barra (já são oito em três jogos consecutivos), porque enviar bolas à barra é não marcar, e só contam as bolas que entram e os árbitros validem como golo, e como não somos Sportinguistas não temos azar, temos antes que melhorar. Não me parece ainda, que Vitor Pereira tenha feito algo, tacticamente e na equipa escalada, de tão diferente daquilo que faria André Villas Boas, com jogos a meio da semana para a Champions e com um adversário como o Feirense. A motivação essa, é que foi bem diferente... revi Jesualdo Ferreira, o estilo foi o mesmo.

2 - Esta coisa dos árbitros:
Pelo que já fui percebendo, vou ser dos únicos que vai tocar no tema da arbitragem. Isto deve-se sobretudo à exibição da equipa. Jogaram tão mal, que até parece mal falar da arbitragem. Mas como o parecer bem ou mal é algo com que eu convivo bem, acho que o árbitro foi também um incompetente. Refiro-me ao futebol que não se jogou. A segunda parte foi anedótica em tempo de jogo, estivesse um Inglês a ver o jogo, e passaria a não perceber como é possível aquilo ser um espectáculo que leve pessoas ao estádio, e de seguida iria ver um jogo da segunda liga Inglesa para desanuviar. 

Houve paragens de 4 minutos, sem que o Sr. árbitro se esforçasse sequer, para retomar o jogo! De cada vez que o FC Porto iniciava um ataque continuado e carregava, havia um adversário no chão, e um árbitro que não fazia os possíveis para evitar paragens no jogo. Os jogadores foram continuamente assistidos dentro de campo, como se de um guarda redes se tratasse, e há ainda meia dúzia de faltas cirúrgicas assinaladas sem se perceber qual o critério usado.

Há uns anos discutia-se a questão da intensidade, hoje discute-se a questão do critério. Ficam dois lances de mão para discutir, o que tendo em conta o Benfica - Vitória de Guimarães da jornada passada, causa-me uma profunda confusão na questão de critérios. Fica ainda como nota um lance de confronto aéreo com o Varela, e a expulsão justa de James Rodriguez.
A um FC Porto com a cabeça noutro lugar, juntaram-se todas as vontades.
Talvez seja só eu que o veja assim, mas a choradeira semanal dos adversários, esta semana não vai ter lugar no telejornal.

3 - A transmissão no canal do costume:
A transmissão teve um comentador que é um atentado à objectividade e imparcialidade. A TVI continua exímia no seu anti-Portismo. Além de não conseguir disfarçar a falta de vontade para estar a comentar um jogo do FC Porto, também não consegue disfarçar o redobrado prazer de ver o FC Porto a perder pontos.
Não fosse a discrepância do som da emissão no rádio com a emissão na televisão, e não ouviria jogos na TVI há muito tempo.

P.S. Para a semana vamos vencer no Dragão.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A crescer a cada semana!

É com prazer que vejo o Porto a crescer a cada semana que passa. Ontem assisti a um grande espectáculo de bola no Dragão onde faltaram apenas mais golos à juntar à festa.
Depois de uma entrada complicada, com um penalti falhado e um golo oferecido ao shakhtar eis que aparece o génio de Hulk e toda a sua força para colocar a confiança da equipa novamente em cima. Não sou daqueles que acha que o factor chave do jogo tenha sido a expulsão, sim ajudou, mas o nessa altura do jogo já o porto tinha acertado duas bolas ao ferro e criado bastante perigo junto da área e começado o pressing para o 2-1, a expulsão veio apenas facilitar um pouco e tranquilizar a equipa.
Talvez nunca tenha visto o porto a jogar assim, a trocar a bola como trocou, a ter paciência à procura dos espaços mudando constantemente o flanco de jogo bem e rapidamente, a tabelar no centro da área numa imensidão de defesas, a criar jogadas lindíssimas de se assistir.
Defour volta a fazer um excelente jogo e a mostrar que está ali um grande potencial e James mais uma vez a dar espectáculo na sua estreia na champions, já são 3 jogos em 9 dias para ele, 270 minutos de grande nível para um miúdo de 20 anos.
Acho que na exibição de ontem faltou apenas o Kleber jogar para o Shakthar ser humilhado em golos como o foi em jogo jogado.
São 3 pontos importantes que nos abrem bem as portas para a classificação e o 1º lugar no grupo.

E eu deixo a pergunta aos jogadores do shakhtar, então o Porto não tem a mesma qualidade sem Rolando e Guarin ? Eu ontem bem avisei...

Está na nossa natureza!



Começa hoje mais uma temporada de Champions League, prova que o Porto desde 1992, quando nasceu o novo formato da prova, apenas falhou 3 vezes em 1994/95, 2002/2003 (Ganhou a Taça Uefa) e 2010/2011 (Ganhou a Liga Europa), . É portanto uma das equipas mais experientes da prova. Espera-se esta noite que demonstre isso mesmo frente a um forte Shakhtar Donetks que afirma que o F.C Porto não é o mesmo sem Rolando e Guarian. A ver vamos...

Que o Hino da Champions comece.

domingo, 11 de setembro de 2011

Momento Jorge Jesus I


«É um jogador que não estava dentro do plantel. Sem o Jara e Carlos Martins, o Benfica ficou com possibilidade de inscrever mais um jogador, mas em termos desportivos não está na equipa.»

JJ sobre César Peixoto, após a roubalheira o jogo com o Vitória de Guimarães.

sábado, 10 de setembro de 2011

Com Vítor Pereira temos fibra de campeão!

Nós Portistas estamos habituados a ver alguns jogos durante a época, que nos transmitem o espírito que a equipa tem, se está ou não no trilho "à Porto". São dois ou três jogos, que por variadas razões, apresentam obstáculos que só são ultrapassáveis com elevados níveis de concentração, sacrifício, e resposta no momento certo. O jogo de ontem contra os Sadinos foi um desses jogos. 
Os primeiros 45 minutos foram amorfos, e carregados de azar e aselhice, que podem ser justificados pela equipa escalada, claramente em gestão. Três bolas à barra, Souza, Rolando e Kléber. O resto foi o jogo do Setúbal - sem nenhum ponta de lança, o único objectivo era passar o tempo, e defender com o que podiam, com um guarda-redes numa noite inspirada, esperando que um golo lhes caísse no colo... enfim, ao Dragão vem-se jogar como se pode!
Apesar de saber a injustiça, não foi feito o suficiente e a segunda parte deixava reticências.

Ao intervalo, Vítor Pereira mexe na equipa, e resolve. Tira o trinco, e mete Moutinho. Mérito do treinador que percebe que era preciso fazer mais, e que ou mexia ou corria o risco de ter uma equipa afectada pela ansiedade. Demorou apenas 8 minutos até o efeito Moutinho se sentir. De fora da área, remate colocado, e já está - aquele lance que ele tanto tentava no Sporting, mas que não resultava - o jogo estava desbloqueado.

O resto do jogo foi um espectáculo daqueles que valem a pena o dinheiro do bilhete. Grande futebol! Com Moutinho voltou a classe, técnica e táctica do meio campo, e mais tarde com a entrada de Hulk, foi a machadada final, como de costume... Hulk esmagou os adversários.
NOTAS:

Defour - Grande! 90 minutos de pulmão! Vem acrescentar valor, a seguir com atenção.
Kléber - A bola à barra que enviou fez-me lembrar Luís Fabiano, quando acertou na barra frente ao Once Caldas...
Arbitro - Mas quem é este Marco Ferreira que vem ao Dragão fazer uma arbitragem de tão fraca qualidade?
Maicon - Tenham piedade do meu sistema cardiovascular. Já não há paciência.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Ficha: UD Leiria - FC Porto - 2011/2012



FICHA DE JOGO

UD Leiria-FC Porto, 2-5
Liga 2011/12, terceira jornada
6 de Setembro de 2011
Estádio Municipal da Marinha Grande

Árbitro: João Capela (AF Lisboa)
Assistentes: Ricardo Santos e Pedro Garcia
Quarto árbitro: Hugo Miguel

FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Rolando, Maicon e Alvaro; Fernando, João Moutinho e Belluschi; Hulk, Kléber e James
Substituições: Hulk por Varela (58m), João Moutinho por Defour (68m) e Fernando por Souza (80m)
Não utilizados: Bracali, Cristian Rodríguez, Walter e Mangala
Treinador: Vítor Pereira

UD LEIRIA: Gottardi «cap.»; Ivo Pinto, Diego Gaúcho, Edson e Shaffer; Manuel Curto, André Almeida, Maykon e Élvis; Djaniny e Bruno Moraes
Substituições: Bruno Moraes por Robinho (46m), Manuel Curto por Marcos Paulo (46m) e Elvis por Cacá (75m)
Não utilizados: Luiz Carlos, Luís Leal, Erichot e Patrick
Treinador: Pedro Caixinha

Ao intervalo: 0-2
Marcadores: James (29m e 64m), Kléber (35m e 74m), André Almeida (50m), Diego Gaúcho (78m) e Varela (90+1m)
Disciplina: cartão amarelo para Manuel Curto (34m), Álvaro (86m) e Souza (89m)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

André Villas Boas e a Wikipédia no dia da saída!


Um Print Screen para recordar! =)

Habemus Kléber! Chapa 5! Hulk continua a levar porrada!

Pressão e fé em cima do Kléber e já está, 2 golos de uma vez! Nenhum espectacular, mas o suficiente para fazer maravilhas à sua confiança. Se o tipo acerta a fazer golos como um desalmado, é simplesmente um caso para doutoramento. Haja esperança na confiança cega.

Havia uns que já avisavam que dentro de um ano, o FC Porto já não seria do campeonato deles. Outros queriam passar já para a frente, para criar pressão. Os outros foram disputar uma final Europeia, e quando chegaram correram com a discussão dos fiteiros com cinco batatinhas. Este ano o chapa 5 veio cedinho!

Hulk é um jogador que dá gosto ver jogar no Porto e dá pena ver jogar no campeonato Português... tanta porradinha aquelas pernas levam... O jogador do Leiria tanto deu, que o incrível acabou por ceder! É caso para dizer, deixam de bater no Hulk!!

P.S.1 James Rodriguez vai ser um fenómeno! Como disse Manuel Serrão enquanto aturava o Eduardo Barroso: Nós descobrimos aquele que vai ser o James Rodriguez, e já descobrimos o próximo James Rodriguez, que é o Iturbe! - Ahahahahah!

P.S.2 Este campeonato corre o sério risco de se tornar um passeio azul e branco... novamente.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Loucura dos 66 milhões e... Avé Kléber?

Em números redondos são 66 milhões de euros investidos pelo FC Porto. Também é certo que o orçamento era supostamente de 80 milhões, assim como em três activos fizemos 60 milhões que ainda podem vir a render mais. 
No entanto, não esqueço que o ano passado não estivemos na Champions, e consequentemente estivemos fora dos seus milhões. Apesar de uma vitória na Liga Europa e sua resultante publicidade, não parece o investimento demasiado?
No centro deste investimento atípico e socialmente insano, tendo em conta os tempos em que vivemos, surgem comentários de confiança cega em Kléber... Eu tenho confiança nas lideranças da nossa equipa, mas confiança cega não tenho. Confiança cega? Isso significa o que?

Modified by ACCM

Essência do Dragão ©Template Nice Blue.

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